quinta-feira, 26 de abril de 2007

Ainda há esperança

E então, o que fazer?

Se há uma chuva de flechas
Que cobre o sol
O que fazer?
Lutemos à sombra então!
Se é um gigante o adversário
Subamos em seus ombros.
Assim o campo de batalha estará mais visível.

Se temos uma grande luta, o que fazer?
Não se sabe se a vitória é certa.
Mas qual a glória do guerreiro, se não o seu esforço?

Se temos de correr, corramos então.
E quando falta a força
treme a perna
Cambaleia o semblante
Lembre-se sempre.
Que sempre se pode cair
E deitar no meio do caminho .
Mas o que dói mais?
Juntar aquele resto que sobra e continuar a correr,
ou se esborrachar no chão?

E quando você pensar que não, lá estará você.
No fim da corrida.
Cansado
Suado
Pulmão em brasa
Coração a mil.
Mas você conseguiu.

E no final você percebe
que a chuva de flechas
o gigante dantesco
não passavam de ilusões da sua mente.
No final, é apenas você contra você mesmo.

4 comentários:

Anônimo disse...

eu simplesmente amei a poesia xPP


te amo limao xD


saudades =***

Alexsandro Lima disse...

Man!

Muito bonito o devaneio sobre a esperança. Continue escrevedno e inspirando os outros.

Anônimo disse...

Com tantas coisas bonitas escritas ao mesmo tempo, fica difícil dizer qual delas tocou mais.

Anônimo disse...

Esperança?

Você ainda acha que devemos ter esperança?

Olhe a sua volta e veja!

A única esperança que temos é a de morrer cedo pra não termos que sofrer mais neste mundo