terça-feira, 17 de abril de 2007

Folhas que caem.

É outono em São José.Aqui no CTA é uma cena especialmente poética.E um tanto quanto clichê...

Um tapete de folhas amareladas...
Vento frio que beija meu rosto.
E todas as pessoas parecem seguir seu caminho natural...
Se é que existe um caminho natural para elas...

No fluxo infindável
Da rotina estressante
Ninguém vê as folhas do outono
Assim como ninguém se detém para ler poesias.
Estão tão ocupados...
Sendo arrastados pelo mar de preocupações
Como as folhas de outono, arrastadas pelo vento...

Talvez o ser humano não perceba, mas ele é uma folha.
No topo da árvore, na primavera e no verão.
Quando chega o outono... com suas preocupações e responsabilidades...
Elas caem.
E são arrastadas pelo vento.
No inverno, simplesmente desaparecem.

É, assim é o homem.

2 comentários:

Anônimo disse...

Linda e melancólica como uma tarde de outono.

Unknown disse...

E haja inspiração, criatividade e poesia!
Lembrei hoje de como vc gostava da música: "O Barro que sobrou"... Bjs no coração.