domingo, 2 de setembro de 2007
Uma pausa.
Nem todas as coisas da vida precisam ser complicadas.aliás, algumas vezes, análises intrincadas nos afastam da beleza das coisas.A análise aprofundada da personalidade humana nos ajuda a compreender aquilo que somos, mas, não podemos perder a beleza que existe na complexidade de cada um.Nem sempre as coisas precisam ser música clássica. Muitas vezes, me pergunto se a vida não é um jazz... Ele beira o caos, mas é organizado. Nem todos que apreciam o jazz entendem sua complexidade(e nisso eu me incluo).Semelhantemente, nem todos que apreciam a vida entendem a sua complexidade.Simplesmente(mas não simploriamente) a apreciam. Esse tipo de pessoa é capaz de passar um bom tempo sentado no banco da praça da escola, para ouvir o simples farfalhar das árvores ao sabor do vento. Existe experiência mais profunda que o ócio? Que a liberdade do dever sacriprofano de estar ocupado( sagrado em parte, pois quando nos escraviza torna-se profano). Existe, por trás de todo o alvoroço da vida uma ordem. Apesar de viver em busca dela, algumas vezes apenas me sento num banco, e aparentemente olho para o nada.Mas não é para o nada que olho.É para o tudo que compreende a vida e seus espaços.É uma pausa que faço para poder ler a partitura da vida.Não só para ler, mas também para apreciar, como se aprecia um jazz numa noite fria, com um copo de chocolate quente, olhando a chuva cair.
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Um comentário:
Rapaz, nessa você se superou. Foi simples, poético e profundo.
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