Tudo começa com um simples solo de guitarra.
E então começa o delírio...
Porque, tentar descrever o mundo que nasce em minha mente
É uma tarefa delirante
São tantos sons, tantas impressões.
Ah se eu somente pudesse...
Transcrever esse sentimento transcedental
E transforma-lo em poesia...
Ah, se eu pudesse.
Porém é uma tarefa inglória...
Talvez eu devesse descrever as sensações como uma dimensão paralela.
Uma dimensão sinestésica, cheia de mistério...
Onde eu tenho asas
E nenhum limite.
É como voar sem rumo
E sem hora para voltar.
É estar tão absorto
Ao ponto de esquecer de rimar
E de escrever em estrofes regulares
Mas quem precisa de regularidade!
Quando se está no mundo da poesia
Tudo é etéreo
E
F I
L U
É selvagem o suficiente para não se deixar domar
Por nenhum paradigma.
É como receber um
Sopro de vento estando em cima de uma colina
Com os braços abertos...
Só se pode esperar, mas nunca se tem a certeza.
É como estar sempre voltando para casa
E estar sempre mais distante
É como estar preso num espaço de cores psicodélicas.
E de repente
D
E
S
C
E
R
Para a cadeira
E encontrar-se na frente da tela do computador...
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