segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Tudo começa com um simples solo de guitarra.
E então começa o delírio...
Porque, tentar descrever o mundo que nasce em minha mente
É uma tarefa delirante

São tantos sons, tantas impressões.
Ah se eu somente pudesse...
Transcrever esse sentimento transcedental
E transforma-lo em poesia...

Ah, se eu pudesse.

Porém é uma tarefa inglória...

Talvez eu devesse descrever as sensações como uma dimensão paralela.
Uma dimensão sinestésica, cheia de mistério...
Onde eu tenho asas
E nenhum limite.

É como voar sem rumo
E sem hora para voltar.

É estar tão absorto
Ao ponto de esquecer de rimar
E de escrever em estrofes regulares

Mas quem precisa de regularidade!
Quando se está no mundo da poesia
Tudo é etéreo
E
F I
L U

É selvagem o suficiente para não se deixar domar
Por nenhum paradigma.

É como receber um
Sopro de vento estando em cima de uma colina
Com os braços abertos...

Só se pode esperar, mas nunca se tem a certeza.


É como estar sempre voltando para casa
E estar sempre mais distante
É como estar preso num espaço de cores psicodélicas.

E de repente

D
E
S
C
E
R

Para a cadeira
E encontrar-se na frente da tela do computador...

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