terça-feira, 19 de agosto de 2008

Deixei a música tocar mais uma vez
como um eco da última dança
Deixei o filme passar novamente
só para ver mais uma vez seu sorriso...

Mas agora ainda é cedo para ser fim de festa
É o começo do poema e não o seu final
Ainda existe sentido
E construção...

Enquanto ouço os acordes
Lembro-me de cada momento
Do aplauso das estrelas
E do sorriso das nuvens.

Triste prisão é a memória
Suas paredes são finas como teias de aranhas
Mas podem ser rijas como um muro de concreto
Seu cárcere é privado.

E de repente, quando queremos voltar
As paredes se rompem, e estamos livres
De algo ao qual sempre queríamos estar presos
que é a doce lembrança.

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