quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Quando te beijei, escrevi um poema 
Tendo por pena minha língua e sentimentos
E o papel era teu corpo macio e quente

Quando te beijei escrevi um poema, oh quão belo era
Sentir de tua boca o doce, degustar-te em pleno delírio
Numa luta insanamente romântica entre a minha língua e a tua

Era um poema único, cândido e lascivo 
No contato de nossos corpos veio mais uma estrofe
Na intensidade do sentimento brotavam rimas 
E quanto mais eu te provava, mais te queria

Veio me à mente porém o que eu não lembrava
Que até mesmo uma epopéia, um longo poema
Mais dia menos dia
Acabava

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