sábado, 14 de agosto de 2010

Você ainda existe
(no silêncio da minha mente) (no murmúrio da alma)
Como um eco do passado,
(um cartaz rasgado) (um jornal velho e amarelado)

E então da noite faz-se manhã
(amanhã você volta) (que horas eu não sei)
Um grito rouco em minha alma
(Numa fotografia estática) (faz o tempo girar novamente)

Um tempo onde você era o retrato
(colado em todos os espelhos) (para que eu me visse em você)
E que eu prudentemente quebrei.

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