Um poema sobre Timbre, lobos e flores de cerejeira.
Quando irá despertar em mim o desabrochar das flores de cerejeira?
Desde que ela chegou, um lobo,
Que leva minha alma entre os seus dentes...
De fato, elas desabrocharam e é primavera aí fora
Mas dentro de mim, ainda é inverno
E minha alma sangra intempestiva em nevascas.
E de tanto sangrar, agora é branco em vermelho
Cada floco, um pedaço de existência
E mais versos.
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