Rearranjo minhas emoções como livros
Na estante da minha memória
No quarto da minha mente
Como que tentando criar uma singularidade no espaço tempo
Ou talvez um portal através da minha existência
Uma ponte entre o agora e antes
O amor que ardia, ainda existe?
sujeito as intempéries da maldição da espera
Criando uma aridez no fulgor do desejo.
Obsessivamente recriando cada parte daquele cenário
Este livro não estava aqui nessa estante
Essa estante não estava aqui nesse quarto
E por fim, como quando se liga finalmente o dispositivo
Nos encontramos num ponto fora do espaço,
Envolvidos num anacrônico abraço.
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