quinta-feira, 13 de maio de 2010

A escrita é um patrão muito severo
Na verdade, talvez por isso tenha nome de mulher
Nunca na verdade, se escrevo por que quero
Ou se apenas faço o que ela quer

De noite me vem de súbito a inspiração
Antes que eu me deite no meu colchão
De dia me assombra a falta de criatividade
Quando tento escrever, em vão

É como um filme de Tim Burton
Assutador ao ponto de atiçar
Mas incapaz de realmente aterrorizar

Embora com o lápis eu possa criá-la
Em suas mãos está o chicote que rege minha alma

Eu a domino apenas por tê-la deixado me dominar.

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