A escrita é um patrão muito severo
Na verdade, talvez por isso tenha nome de mulher
Nunca na verdade, se escrevo por que quero
Ou se apenas faço o que ela quer
De noite me vem de súbito a inspiração
Antes que eu me deite no meu colchão
De dia me assombra a falta de criatividade
Quando tento escrever, em vão
É como um filme de Tim Burton
Assutador ao ponto de atiçar
Mas incapaz de realmente aterrorizar
Embora com o lápis eu possa criá-la
Em suas mãos está o chicote que rege minha alma
Eu a domino apenas por tê-la deixado me dominar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário