As pessoas passam umas pelas outras
Como a lâmina do bisturi, indiferente
Passa pela pele.
E disto, não sei ao certo
Quem é que está cortando
E quem está dormindo
Sociedade anestesiada
Com existências afiadas
Mas inconscientes
Regidas pela mão
De um caprichoso cirurgião
Chamado Acaso
Que divulsiona e sutura
Existências tão diversas
Quanto versos brancos de um poema
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