Acordes ressonantes
De uma existência dissonante
Tão separados e estranhos
Quanto um dó e um fá menor
Em escalas diferentes estamos
Talvez em uma enarmonia incompreensível
Mas a mesma sinfonia tocamos
Talvez num ciclo de quintas-feiras nos vejamos?
Uma cadência de sextas sem você
É como uma melodia em diminutas
O rompante da minha angústia
São os arpejos seguidos da ausência
Talvez sejam versos brancos
Os sentimentos que nos unem
Um poema sem estrofes
Uma música sem refrão.
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