Um dia tão sombrio que a própria escuridão se sentiu vexada de tão exibida,
pois de forma erótica estava ali, exposta,
escuridão nua da alma em plena praça,
semelhante a uma mulher que se lembra do pudor de sua infância.
Puramente imoral, em público estava minha desgraça.
O que sou, não importa mais, perdeu-se.
Minha pátria é a areia, que o vento carrega...
Minha canção é o uivo da solidão noturna.
Onde está a minha vida que o tempo roubou?
Meu destino tornou-se a amargura.
Não vejo razão, nem motivo no meu nome.
Outrora pujante, hoje sou
Estrangeira em minha própria vida, sou
Mais hoje do que serei amanhã, mas menos que ontem
Inexoravelmente condenada ao nada
Selei a verdade da minha existência com um nome
Não me chamem mais Noemi, pois me tornei amarga
Hoje sou Mara.
Um comentário:
Shalom!
PRezado Felipe, não consigo falar com seu pai. Por especial gentileza, peça para ele entrar em contato comigo.
Pr Marcelo de Oliveira - SP
evmarcello.olliver@gmail.com
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